Como seria representar o Brasil em uma competição internacional e voltar para casa com o primeiro lugar mundial em Finanças? Para muitos, isso parece um sonho distante. Mas para Antonio Gama Lima, Nicolas Goulart e Leonardo Zanetti, estudantes de graduação da Escola de Economia de São Paulo (FGV EESP), esse sonho virou realidade.

Nesta entrevista com o Antonio, você vai acompanhar de perto os bastidores dessa conquista: os desafios enfrentados, a importância da graduação na FGV durante o processo de preparação e as lições que podem inspirar a sua própria jornada acadêmica.

✨ Mas antes, uma curiosidade: você sabia que o Brasil é o país mais premiado da Olimpíada Internacional de Economia? E mais: os alunos destaques na IEO também foram medalhistas de ouro da Olimpíada Brasileira de Economia, a OBECON!

 

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Agora sim! Vamos para entrevista? ⬇️

🥇  Quando anunciaram a conquista da equipe brasileira, qual foi o primeiro pensamento ou sentimento que passou pela sua cabeça?

O primeiro sentimento foi uma imensa felicidade e honra por representar o Brasil. É um misto de alegria pela conquista pessoal e um grande orgulho por levar o nome do país a uma posição de destaque em uma competição tão importante. Se eu pudesse resumir a experiência em uma palavra, seria "inesquecível".

Tive a sorte de sentir essa emoção duas vezes: a primeira em 2024, na competição em Hong Kong, e a mais recente neste ano de 2025, no Azerbaijão. Embora a primeira vez tenha sido ainda mais intensa, em ambas as ocasiões o sentimento foi o mesmo. A equipe brasileira tem uma grande tradição de obter ótimos resultados, então fazer parte disso foi um prazer enorme. Apenas se destacar na olimpíada nacional já é visto como uma grande conquista, mas poder representar o Brasil internacionalmente é algo simplesmente extraordinário.

💙  Existe algum momento marcante da competição que você nunca vai esquecer?

Sim, o momento mais gratificante e marcante é quando os resultados são anunciados e você recebe aquela surpresa tão positiva. É uma sensação indescritível ver o esforço de todos ser recompensado e colocar o Brasil entre os países mais tradicionais em economia do mundo, especialmente quando conseguimos nos destacar, como neste ano em que conquistamos o primeiro lugar global em Finanças.

Houve vários momentos memoráveis que não apenas eu, mas todos que estavam lá, jamais esquecerão. Além da tensão e da alegria da competição em si, tivemos ótimos momentos de diversão e confraternização após a olimpíada, celebrando os resultados que alcançamos nos dois anos em que participei. No entanto, nada supera a emoção do anúncio final.

🙌  Qual foi o maior desafio enfrentado durante a preparação ou nas provas, e como você conseguiu superá-lo?

O maior desafio foi, sem dúvida, a alta complexidade do conteúdo exigido na preparação para a etapa internacional. O nível de aprofundamento é extremamente elevado, e nos deparamos com temas que, em uma graduação tradicional em economia, só seriam abordados em cursos avançados de macro e microeconomia, o que tornou o processo de estudo bastante intenso.

Superar essa barreira exigiu muita dedicação e foco. Foi preciso ir além do currículo padrão e mergulhar em estudos avançados para estar no mesmo nível de competidores do mundo todo. A complexidade do material foi, com certeza, o principal obstáculo a ser transposto para chegar preparado às provas.

🎓  De que forma a graduação na FGV EESP contribuiu para essa conquista e para o seu desempenho na Olimpíada?

A graduação na FGV EESP contribuiu de forma imensa, e o que considero o grande diferencial foi a combinação do ensino de ponta com o ambiente de networking e as entidades estudantis. Acredito que a minha participação na liga de mercado financeiro, o FGV Finance, foi a virada de chave para o meu resultado neste ano, especialmente para a conquista do primeiro lugar em Finanças.

Primeiramente, o curso em si já oferece uma base excelente, com matérias como "Introdução à Economia" e um modelo de ensino PBL (Problem-Based Learning), que nos desafia com problemas muito similares aos encontrados na olimpíada. No entanto, o ecossistema da faculdade é o que realmente acelera o aprendizado. Estar cercado por pessoas extremamente capazes e dedicadas cria um ambiente muito positivo. No FGV Finance, tive uma imersão profunda no dia a dia do mercado, aprendendo conceitos técnicos, como contabilidade, desde o primeiro semestre, algo que na graduação convencional só veria a partir do terceiro ano. Essa experiência prática foi decisiva.

💹  Como essa experiência internacional mudou sua visão sobre Economia ou sobre o seu futuro na área?

A experiência mudou minha visão de forma intensa, pois me deu uma afinidade e uma admiração muito maiores pelo trabalho relacionado à economia, como política monetária e pesquisa, principalmente no que tange à economia brasileira. Além disso, o contato com outras culturas em um contexto internacional abre a sua mente de uma maneira única e impactante.

Acredito que a maioria dos participantes compartilha desse sentimento. Estar em contato com delegações de todo o mundo, especialmente de países com culturas tão diferentes como os da Ásia, para onde viajei nos dois anos, nos força a adaptar e a compreender novas perspectivas. Você passa a ter uma visão mais clara sobre o que o Brasil faz melhor e em quais pontos podemos melhorar, em um intercâmbio de conhecimento riquíssimo. É uma experiência que, com certeza, todos que participam levam para o resto da vida.

😉  Se você pudesse resumir essa conquista em uma mensagem para inspirar outros estudantes que sonham em participar de Olimpíadas, qual seria?

O que começa como uma competição é, na verdade, uma oportunidade de impacto imensurável na sua vida. Essa jornada pode te levar a lugares e proporcionar experiências que você nunca imaginou, abrindo caminhos que pouquíssimas pessoas terão a chance de trilhar.

A OBECON, por exemplo, tem uma proposta de impacto social e educacional muito forte e bonita. O crescimento e a relevância que ela alcançou em menos de dez anos são absurdos, e seu futuro é imensamente promissor. Para mim, foi a experiência de maior impacto que já tive; as duas viagens para a etapa internacional foram os momentos mais marcantes da minha vida. Se eu pudesse voltar no tempo, teria começado a participar no primeiro ano em que tive chance.

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