Você conhece Heráclito de Éfeso? Esse filósofo, que viveu cerca de 500 anos antes de Cristo, teria dito: “A única constante é a mudança”. Curiosamente, essa frase reflete a revolução que estamos vivendo hoje, protagonizada pela Geração Z.
Nascidos entre 1996 e 2010, esses jovens estão transformando o conceito de trabalho. Para eles, não basta um bom salário: é essencial ter um propósito real, focar no bem-estar e na responsabilidade social das empresas.
Impacto da tecnologia
A Geração Z cresceu em um mundo altamente tecnológico e globalizado, o que, muito provavelmente, influenciou suas aspirações profissionais. Com acesso instantâneo a informações, eles se tornam mais críticos em relação às questões sociais e, consequentemente, nas suas escolhas de carreira.
Você conhece o conceito de "Lazy Job"? Esse termo, que está ganhando popularidade, é um reflexo desse desejo por flexibilidade e equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e se alinha perfeitamente com as expectativas da Geração Z.
Geração Z, trabalho e o poder da mudança
Um estudo da Deloitte constatou que 69% da Geração Z no Brasil acredita que pode promover mudanças sociais e ambientais através de suas carreiras. Essa visão é, em parte, uma resposta às crises ambientais e sociais que marcaram sua infância e adolescência. Em resumo: a Geração Z busca um emprego que não só ofereça boa remuneração, mas que também ajude a construir um mundo mais sustentável e justo.
Enquanto as gerações anteriores talvez tenham visto o salário como o principal indicador de sucesso, a Geração Z está mostrando que o valor de um trabalho vai muito além dos números. Com essa nova perspectiva, o mercado de trabalho precisa se adaptar e oferecer um futuro onde as carreiras não são apenas meios de subsistência, mas também de realização pessoal e impacto positivo no mundo.