O diretor do Banco Mundial, Willian Maloney participou da Business Association of Latin American Studies (BALAS), a primeira associação acadêmica dedicada exclusivamente aos negócios e a economia na América Latina.

Além das conferências anuais, a BALAS produz publicações especiais, consórcios de doutorado, estudos de caso e premiações. A conferência ocorre anualmente e esse ano a Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP) foi palco, no mês de junho desse evento.

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William F. Maloney é Economista-Chefe para a região da América Latina e Caraíbas (ALC). O Sr. Maloney, de nacionalidade americana, entrou para o Banco em 1998 como Economista Sénior para a região da América Latina e Caraíbas. Ocupou vários cargos, incluindo o de Economista Principal no Gabinete do Economista Principal para a América Latina, Economista Principal no Grupo de Investigação em Economia do Desenvolvimento, Economista Principal para o Comércio e Competitividade e Líder Global em Inovação e Produtividade.

Mais recentemente, foi Economista-Chefe da Vice-Presidência para o Crescimento Equitativo, Finanças e Instituições (EFI). De 2011 a 2014, foi professor convidado na Universidade dos Andes e trabalhou em estreita colaboração com o governo colombiano em questões relacionadas com a inovação e a modernização das empresas.

Durante a Conferência Internacional ressaltou a perspectiva global sobre a política de inovação e de que forma isso interfere nas empresas.

“Temos que ter uma visão mais ampla da política de inovação para pensar em todas as coisas que estão atrapalhando as empresas serem inovadoras e isso inclui coisas como instabilidades macroeconômicas que a América Latina se saiu muito bem e o Brasil se saiu muito bem na redução dos últimos 30 anos e precisamos defender”.

Dentro desse cenário macroeconômico, o diretor forneceu três dicas para quem deseja ter sucesso na carreira:

Veja abaixo:

  1. Há muitas oportunidades para o Brasil e a América Latina em termos de transição energética e outras possibilidades na transformação energética, em termos de suas possibilidades. Precisamos pensar criativamente e estar abertos a coisas novas nesses domínios. Nós experimentamos ou arriscamos então, faça isso.
     
  2. A segunda coisa é não ser acadêmico demais, porque você tem que entender o que o setor privado está pensando. Você tem que trabalhar com o setor privado para realmente ajudar a pensar sobre o que eles pensam quando são inovadores ou não.
     
  3. A terceira coisa que vou dizer é saia do Brasil para estudar. O Brasil é um país enorme e fantástico, mas o mundo é grande demais. Quando estudamos no exterior, Vale do Silício, Europa, Ásia, nós aprendemos onde estão as fronteiras também construímos redes para que se temos algumas ideias podemos trazê-las de volta. Quando voltamos para o nosso país pensamos “posso voltar para Campinas e pensar que sou capaz de fazer isso e também tenho pessoas que podem me ajudar lá fora. Então é muito importante sair do país.

Confira abaixo o vídeo para saber tudo o que rolou no evento:

Para saber mais informações sobre o Congresso BALAS, acesse o site.

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