Conseguir uma aprovação na FGV já é uma conquista e tanto. Mas chegar em primeiro lugar? Isso é resultado de muito planejamento, dedicação e estratégia. Para inspirar você que está se preparando para o vestibular, conversamos com Arthur Portes e Gabriella Correia, ambos primeiros colocados em seus respectivos processos seletivos.

Arthur conquistou o 1º lugar na Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV EBAPE) com bolsa integral, enquanto Gabriella ficou em 1º no ENEM e no vestibular da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP). Suas trajetórias são diferentes, mas têm pontos em comum que podem te ajudar a traçar sua própria estratégia de estudos.
O que os motivou a escolher a FGV?
Arthur passou por uma mudança de rumos importante em sua jornada. Inicialmente, focava em concursos militares em busca de estabilidade, mas sentia que não era exatamente o que queria para sua carreira. "Ao conhecer a FGV, sua excelência e seus programas, ganhei mais confiança para correr atrás da área que realmente almejava", conta.
Já Gabriella Correia foi atraída pela qualidade do ensino e pelas oportunidades que a instituição oferece, além da possibilidade de ingresso no meio do ano - um diferencial importante da FGV.
Rotinas de Estudo: Caminhos diferentes, resultados similares
Arthur: Intensidade Total e Divisão Estratégica

Arthur seguiu um cronograma intenso de estudos. Do início de 2023 ao fim de 2024, estudou em um colégio preparatório das 7h às 19h. Sua rotina incluía exercícios ou redação pela manhã e aulas à tarde.
No primeiro semestre de 2025, mudou a estratégia e passou a estudar em casa com pré-vestibular e livros. Ele dividiu sua preparação em três fases bem definidas:
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Absorção de conteúdo: Foco em aprender o máximo possível com exercícios de fixação
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Início das provas: Equilíbrio entre conteúdos novos e simulados com revisões
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Foco na resolução: Concentração total em provas e revisões necessárias
Uma estratégia que funcionou muito bem para Arthur foi a técnica Pomodoro adaptada: estudava cerca de 30 minutos e depois explicava o conteúdo por 5 minutos (descanso ativo). Ele também aprendeu a não perder muito tempo apenas assistindo videoaulas, priorizando a fixação através de questões.
Gabriella: Foco estratégico e provas antigas
Gabriella adotou uma abordagem mais direcionada, concentrando-se principalmente na revisão de matemática e língua portuguesa. Sua grande estratégia foi refazer o máximo de provas antigas que conseguiu - uma dica de ouro para quem quer entender o padrão da banca.
Os desafios enfrentados
Arthur sentiu falta do ambiente colaborativo quando passou a estudar sozinho em casa. "Senti bastante falta de um ambiente de pessoas que também estavam estudando para o vestibular por questões de motivação e uma certa solidão", relembra.
Gabriella enfrentou dificuldades com a preparação para redação, especialmente pela falta de tempo e de quem corrigisse seus textos - um desafio comum entre vestibulandos que estudam por conta própria.
O papel dos cursos preparatórios
Arthur frequentou curso preparatório e destaca sua importância: "Era bem mais eficiente ver um conteúdo com algum professor do que sozinho, o tempo para alcançar o mesmo objetivo era bem mais rápido". Ele considera fundamental ter um corretor/orientador, especialmente para redação.
Gabriella, por outro lado, se preparou sozinha, mostrando que é possível alcançar excelentes resultados com dedicação e estratégia, mesmo sem curso preparatório.
Dicas de ouro dos campeões
Arthur:
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"Estude muito, conheça a prova e desenvolva sua estratégia de prova"
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Participe de vários vestibulares/concursos para treinar a experiência de prova e controlar as emoções
Gabriella:
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Refazer provas antigas (a dica mais importante!)
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Definir temas de enfoque para cada matéria baseado na lista de conteúdos programáticos
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Focar nas suas dificuldades e manter consistência nos estudos

O ponto-chave da transformação
Para Arthur, a redação foi o grande diferencial. Ele conquistou nota 9 em uma prova onde a redação valia 50% da nota total. Interessante notar que no início ele tinha muita dificuldade e até zerou algumas redações, mas com treino consistente alcançou a excelência.
Gabriella teve dificuldades para encontrar materiais gratuitos específicos para redação da FGV, então adaptou materiais de outras bancas (Fuvest e Vunesp) e aplicou os aprendizados fazendo mapas de texto sobre temas anteriores da FGV.
O momento da aprovação
A ansiedade fez parte do processo para ambos. Arthur conta que estava muito ansioso no dia do resultado, que só saiu à noite. "Foi uma alegria muito grande misturada com um fundo de tristeza, no edital não constava nenhuma bolsa de estudos por mérito, mas felizmente consegui a bolsa de 100%", relembra emocionado.
Expectativas para a vida acadêmica
Ambos os estudantes têm grandes expectativas para sua trajetória na FGV. Arthur planeja fazer PIBIC e depois mestrado no exterior, além de construir amizades para a vida toda. Gabriella busca crescimento acadêmico, profissional e pessoal.
Os dois acreditam que a formação na FGV os preparará para competir em qualquer mercado, nacional ou internacional, graças à excelência do ensino e às oportunidades oferecidas pela instituição.
Dicas para os vestibulandos
As histórias de Arthur e Gabriella mostram que não existe uma fórmula única para o sucesso. O importante é encontrar sua estratégia, manter consistência nos estudos e conhecer bem a prova para a qual está se preparando.
Lembre-se: a redação pode ser seu grande diferencial, então invista tempo nela. Refaça provas antigas sempre que possível. E não esqueça de cuidar do emocional - participar de outros vestibulares pode ser uma boa forma de ganhar experiência.
O caminho pode ser desafiador, mas como Arthur bem disse: "treino difícil garante prova fácil". Sua dedicação hoje pode resultar em uma conquista que mudará sua vida para sempre.

Boa sorte e bons estudos! A FGV espera por você! 🎓