A escolha do curso de ensino superior não é uma tarefa fácil, demanda análise, empenho e afinidade com a área escolhida. Muitas vezes as atividades desempenhadas durante a faculdade são decisivas para os alunos fazerem as suas escolhas se tornarem mais assertivas.  

É por isso que a FGV busca unir a excelência acadêmica ao mercado de trabalho com simulações de casos reais. E foi essa a ideia articulada no Júri Simulado, realizado pela Escola de Direito do Rio de Janeiro (FGV Direito Rio). 

Uma dinâmica que busca reproduzir o ambiente de um tribunal, onde os alunos assumem diferentes papéis, como advogados, promotores, juízes, testemunhas e até o réu. O objetivo é analisar um caso fictício (ou real) e desenvolver argumentos com base nas leis e nos princípios jurídicos. 

Participar de um júri simulado na faculdade é uma experiência única, ainda mais no 1º período, e extremamente enriquecedora para os estudantes, especialmente para aqueles que cursam Direito ou áreas relacionadas. Além de ser divertido, o júri simulado ajuda a desenvolver habilidades essenciais, como oratória, pensamento crítico, trabalho em equipe e capacidade de argumentação. É impressionante ver como cada participante se empenha para defender seu ponto de vista, tornando o debate ainda mais interessante. 

De acordo com Thiago Bottino, coordenador da graduação, a ideia de fazer um júri simulado com outra universidade surgiu de um texto trabalhado em sala de aula e a partir dele os alunos pudessem dar vida para essa história de forma realista. É uma atividade que estimula a criatividade e autonomia para os alunos.  

Os alunos relataram que a experiência foi muito positiva, principalmente por ser logo no primeiro período, sendo extremamente desafiador e exigindo bastante das equipes. O incentivo a falar, discutir e aplicar o Direito para a resolução de casos práticos é um ponto de destaque.  

“Enfrentar um caso complexo e ter a oportunidade de aplicar os conhecimentos teóricos de maneira prática me proporcionou uma visão dimensional do cotidiano daqueles que atuam no sistema judiciário. Desenvolver um olhar crítico sobre o caso, além de descobrir meu gosto pela argumentação, transformou a dinâmica da atividade em um aprendizado profundo, que certamente influenciará minha trajetória profissional daqui para frente”, disse a aluna Maria Eduarda Navegas.  

Igor salientou o importante papel do advogado no enfrentamento dos casos.

“Encarei como penso que um advogado deve fazer, abraçando o caso como se você fosse afetado pelo problema, e daí tirando tanto a motivação para ganhar quanto uma forma de nortear minha argumentação baseada em empatia”, disse ele. 

Cada aluno teve o seu papel dentro da dinâmica e foi responsável por um lugar no júri. Paulo Chini trouxe uma perspectiva um pouco mais abstrata do caso, trazendo referências filosóficas para contribuir com a narrativa da minha equipe. Além disso, também contra argumentou diretamente com o time da UERJ. Já Igor Weiss defendeu os denunciantes por um argumento histórico para que, mediante uma analogia, convencesse o jurado não por uma perspectiva exclusivamente jurídica, mas por uma ótica moral. 

Como oradora, Maria Eduarda Navegas, teve o papel de apresentar os argumentos jurídicos da defesa, mais especificamente referente à ausência de tipicidade e de nexo de causalidade. 

Paulo ressaltou a seriedade e a excelência do trabalho, porém sempre mantendo o ambiente descontraído.

“Não só os professores da FGV Direito Rio, mas os nossos veteranos fizeram questão de nos ajudar”, ressaltou Paulo. 

Se você está em dúvida em qual área vai seguir essa é uma boa oportunidade para exercitar o seu talento de argumentação e se aventurar no júri simulado. Então se tiver a chance de participar, não perca! É uma oportunidade de aprender na prática, criar memórias inesquecíveis e ainda fortalecer sua confiança. Afinal, nada como sair da teoria e viver a experiência na prática! 

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