Sair do colégio e ingressar na faculdade não é uma tarefa fácil. Um universo completamente diferente, rodeado de professores, disciplinas, ambientes e perfis fazem dessa experiência um tanto quanto marcante na vida de um(a) estudante. As novidades de ser um calouro em uma faculdade dão um frio na barriga, justamente por não saber o que vão encontrar pela frente. Novos colegas, professores, salas de aula e a própria instituição de ensino que também é uma novidade.
Na Fundação Getulio Vargas não é diferente. Para cada graduando, a experiência acontece de uma maneira única. No caso de Eduardo Adame Sales, aluno do 5º período de Ciência de Dados, chegar ao Rio de Janeiro para estudar na FGV foi indescritível. Nascido no interior do estado do Rio de Janeiro, em Angra dos Reis, morar na capital sempre foi um sonho e isso só foi possível graças a bolsa de estudos recebida pelo Centro para o Desenvolvimento da Matemática e Ciências (FGV CDMC) que arca com todas as despesas, moradia, alimentação e bolsa integral no curso escolhido.
Com Ana Letícia Peruque, aluna do 3º período de economia, na Escola de Economia de São Paulo (FGV EESP) as expectativas também eram muitas. Vinda do interior de São Paulo, Presidente Prudente, e habituada com um dia a dia completamente diferente de uma cidade grande, precisou aprender a como se cuidar na capital paulistana, porque o ritmo de uma cidade para a outra é muito diferente, mas no fim se adaptou.
A vontade de encontrar os professores, conhecer a FGV pessoalmente, cruzar os corredores das Escolas precisou ser adiada diante do contexto da pandemia, tanto para Eduardo quanto para Ana Letícia. O primeiro ano foi de aulas remotas, mesmo assim Eduardo disse que foi possível criar amizades, interagir com os professores, além de usufruir de toda a infraestrutura que a instituição investiu para que fossem menos prejudicados pela distância.
Em março de 2022 finalmente foi possível vir para o Rio de Janeiro e viver a vida acadêmica como um todo. “Eu cheguei pouco mais de uma semana antes de começarem as aulas, e tive o prazer de receber a maioria dos meus amigos chegarem no hotel que o CDMC nos disponibiliza”, disse ele.
O primeiro dia de aula
Tanto para Eduardo (FGV EMAp) quanto para Ana Letícia (FGV EESP) a realidade em viver o primeiro dia de aula de forma online foi completamente inusitado. Mas apesar disso a aluna conta que teve diversas palestras e apresentações sobre as entidades, a faculdade e o método de ensino. “Depois disso, tivemos a disciplina de PBL que foi muito interessante para que nós pudéssemos entender como as aulas funcionavam na prática. Mas é tudo muito novo, muito interessante e legal”, disse ela.
O aluno conta que sair do interior do estado do Rio em um colégio estadual e vir para a capital dentro da FGV foi uma experiencia única para Eduardo. A atmosfera da faculdade já tomou conta desde o início da sua chegada ao Rio quando conheceu os arredores de onde iria morar e ainda os pontos turísticos da cidade. Ao se deparar com o prédio sede, no coração do Rio de Janeiro, de frente para o Pão de Açúcar tudo parecia magico. Desde a recepção, a conhecer os professores pessoalmente, ter acesso aos laboratórios, auditórios. A nova rotina diária de Eduardo se instaurava naquele momento.
A Escola de Matemática Aplicada (FGV EMAp)
Estudar em uma Escola de Matemática Aplicada não é para os fracos, não é à toa que a sequência da sua chegada ao Rio aconteceu em uma data característica: 14 de março. Para a população em geral, nada demais, mas, para os matemáticos, tem uma grande relevância, o dia do número Pi – pois a data é escrita 3/14 pelos americanos. “Para mim, meu último dia de aula no ensino médio, no colégio estadual onde estudei quase a vida inteira”, completou.
Segundo Eduardo, a EMAp é uma instituição de excelência e lá dentro acredita estar aprendendo e produzindo o que há de melhor. Sempre há novos professores ingressando para dar a oportunidade de aprender mais sobre outras áreas específicas. Os laboratórios são extremamente bem equipados, além de toda a infraestrutura para estudo individual e em conjunto.
O aluno destacou também o ambiente acolhedor que a FGV proporciona aos alunos e a forma como sempre foi tratado. “Eu acredito ser suspeito para falar, pois gosto muito. Além de tudo, eu respeito muito a instituição e eu tento colaborar em tudo que posso, seguindo nossa filosofia de excelência. Sempre tive uma excelente convivência com todos os funcionários da FGV, além dos professores. Todos sempre se mostraram dispostos a ajudar, sobretudo o CDMC e a EMAp, sempre que precisei. O corpo docente é ímpar, me sinto privilegiado em ter contato com cientistas de tão alta qualidade e tão acessíveis”, salientou.
Para saber mais sobre a FGV EMAp, acesse o site.
A Escola de Economia de São Paulo (FGV EESP)
Desafiante e estimulante foram as palavras que Ana Letícia usou para definir a sua experiência como aluna da FGV EESP. Além da qualidade e alta exigência do curso, a Escola possui todo o suporte que precisa para aprender diante da disposição dos professores. Sem contar nas excelentes instalações, biblioteca e monitorias.
Como nem só de estudo vive um aluno de graduação, um ponto relevante que ela trouxe são as amizades. “Fiz ótimas amizades, e o vínculo que é criado com os colegas de turma é muito intenso devido ao suporte que precisamos nos dar para lidar com as dificuldades do ambiente acadêmico”, disse ela.
Outro fator de destaque são as diversas atividades extracurriculares que podem ser exercidas na FGV EESP, vários esportes, entidades, ligas e empresas júnior. Isso permite que os alunos não fiquem restritos apenas ao curso em si. É possível aprender em ligas de todos os cursos da FGV, como Direito, Relações Internacionais, Administração de Empresas e Administração Pública.
A aluna ressalta também que os professores estão sempre muito dispostos a tirarem dúvidas, ajudar no que os alunos precisam e aconselhar em qualquer questão relacionada à faculdade. Além disso destaca o método PBL utilizado no curso. “O método PBL utilizado no curso de Economia é muito bom, ele influencia os alunos a manterem um ritmo de estudos diário, desenvolve habilidades de falar em público e de explicar o conteúdo para outros alunos, e, além disso, é aplicado eficazmente tanto em disciplinas de humanas quanto em cálculo”, salientou.
Para saber mais sobre a FGV EESP, acesse o site.